Detento é morto em pavilhão do Conjunto Penal de Feira de Santana

O levantamento cadavérico foi realizado no local pela delegada Maria Clécia Vasconcelos. Segundo a polícia,  Antony Teque de Oliveira Santana apresentava sinais de esganadura e marcas de sapato na região do tórax.

A delegada solicitou perícia de material genético nas unhas dos presos suspeitos, devido às evidências de estrangulamento e marcas na região cervical.

Ao Acorda Cidade, o Major Allan Araújo, diretor da unidade penal, informou que o interno estava preso há um ano e que ele respondia a processos em Feira de Santana e Jacobina.

“Os policiais que estavam em serviço no pavilhão 11 do Conjunto Penal de Feira de Santana foram acionados por alguns internos, informando que teria um interno no interior de um dos compartimentos daquele pavilhão. Foi solicitado a condução deste interno que estava caído para a prestação de socorro, a equipe de saúde do conjunto penal foi acionada e foi verificado que não existiam mais sinais vitais. O interno foi preso por tráfico de drogas. Está no conjunto penal desde novembro de 2020 e responde processo criminal por tráfico tanto em Feira de Santana quanto em Jacobina”, disse.

O Major Allan disse ainda que será aberto um procedimento administrativo disciplinar para apurar a responsabilidade dos envolvidos na lesão corporal seguida de morte.

“Diante da situação foram acionadas as autoridades, Polícia Civil e DPT para adoção das medidas legais cabíveis, mantive contato com os familiares e alguns internos foram identificados como possíveis agressores, informaram que ele teria sido espancado por um grupo de internos e acabou vindo a óbito. Isso foi passado para a autoridade policial que seguirá com as investigações no trâmite criminal, e administrativamente será aberto um procedimento administrativo disciplinar para apurar a responsabilidade de todos os envolvidos neste espancamento que gerou o óbito do interno”.

Segundo a polícia, o preso residia no bairro São João. O Corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Acorda Cidade

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