Em Itapetinga, combate intenso ao aedes aegypti evita surtos de dengue, zika e chicungunya
O período chuvoso somado ao calor são favoráveis para a proliferação do Aedes aegypti. A Bahia tem registrado aumento no número de casos de dengue, zika e chicungunya. Por isso, a vigilância epidemiológica municipal mantém atenção redobrada, fazendo levantamentos frequentes para identificar e combater possíveis criadouros do mosquito.
Itapetinga não registra surto de nenhuma das doenças causadas pelo Aedes Aegypti. Nas últimas três semanas, foram notificados apenas 23 casos de dengue, 119 notificações, ainda sem confirmação, de Chicungunya e nenhuma notificação de zika. “Os números estão longe de nos levar a um surto de qualquer uma das doenças, pensando que vivemos em um município de quase 80 mil habitantes. Mas seguimos vigilantes. Depois da eclosão dos ovos, o mosquito leva apenas sete dias para chegar à fase adulta. Por isso que a limpeza dos locais que acumulam água deve ser semanal para interromper o ciclo de vida do inseto”, afirmou o coordenador de endemias, Márcio Ribeiro.
A única forma de evitar as doenças é com o combate ao mosquito, por meio da eliminação dos criadouros que se acumulam em caixas, tonéis, barris de água, garrafas, pneus, ralos, plantas e até piscinas. Por esse motivo, a prevenção é tarefa de toda população.
“O poder público não poderá entrar na casa das pessoas de forma geral. Então é importante que cada cidadão olhe em casa os utensílios que podem estar com água parada e os limpem com regularidade. O combate ao mosquito é um dever de todos”, disse Márcio.
O coordenador informa, ainda, que de acordo com as novas notas técnicas, o carro fumacê não deve mais ser utilizado e o combate deve ser feito com a máquina UBV portátil, utilizada pelos agentes de combate às endemias em Itapetinga, nas áreas notificadas.
ASCOM