Durante a abertura da Semana Nacional de Prevenção à Gravidez na Adolescência, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que o TikTok pode estar por trás do problema.

Em seu discurso, Damares afirmou que os pais não podem procurar o Ministério da Saúde para resolver a possível gravidez de uma criança caso eles tenham permitido que a filha tenha usado a rede social.

Para a ministra, a rede social está inserido em um tema ligado à gravidez na adolescência, a ‘erotização precoce’.

“Não vem papai e mamãe jogar no colo do Ministério da Saúde: “Resolva, minha filha engravidou, depois que deixou sua filha ir pro TikTok vender seu corpo. Uma coisa está muito atrelada com a outra”, disse Damares.

Durante o evento, a pasta lançou a nova edição do Plano Nacional de Prevenção Primária do Risco Sexual Precoce e Gravidez de Adolescentes. O objetivo é capacitar as famílias e o poder público para evitar a gravidez na adolescência.

Em seu discurso, Damares reafirmou seu posicionamento contrário ao aborto.

“Nós não estamos aqui em uma guerra religiosa ou de costume não. Gravidez precoce é pauta de saúde pública, e quando desce para 14 anos é crime. […] Se acontecer uma gravidez, vida é vida”.

Até o momento, o TikTok não se pronunciou sobre a declaração da ministra. (A Tarde)