Varíola dos Macacos: confira verdades e mentiras sobre a doença que está ganhando o noticiário

Uma nova doença preocupa autoridades de saúde ao redor do mundo. O número de casos da varíola dos macacos, uma rara infecção viral, aumentou significativamente em países europeus e norte-americanos.

Na América Latina, só Argentina confirmou um caso da doença. No Brasil, quatro casos suspeitos estão sendo investigados nos estados do Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Matro Grosso do Sul. Ao menos quatro secretarias estaduais de Saúde do país emitiram alerta para a vigilância dos municípios. Entre elas, a pasta baiana.

O pedido é de que as vigilâncias epidemiológicas aumentem o nível de atenção e permaneçam em sentinela para a possibilidade de surgimento de casos suspeitos. O principal sintoma são as erupções cutâneas, que podem ser acompanhadas por dores na cabeça, costas e muscular, febre, calafrios e cansaço.

A varíola dos macacos foi confirmada, até o momento, em mais de 568 pacientes em pelo menos 24 países fora da África.

VERDADES
A DOENÇA É MAIS COMUM NA ÁFRICA OCIDENTAL E CENTRAL As infecções são registradas, principalmente, na África Ocidental e Central. No entanto, os casos relatados na Europa parecem, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não ter relação com as regiões africanas, o que pode indicar uma possível transmissão comunitária do vírus.

VÍRUS PODE SER TRANSMITIDO POR MEIO DE LENÇÓIS E TOALHAS A varíola dos macacos é transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. O vírus pode entrar no corpo por lesões da pele, sistema respiratório ou pelos olhos, nariz e boca. Apesar de a doença não ter uma alta taxa de transmissão, uma pessoa pode se infectar ao encostar em lençóis, toalhas e roupas usadas por alguém com lesões na pele causadas pela doença.

MENTIRAS
ANVISA RECOMENDOU ISOLAMENTO PARA EVITAR INFECÇÃO NO BRASIL A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção das medidas já vigentes em aeroportos e aeronaves, como o uso de máscaras, distanciamento, e a higienização frequente das mãos, destinadas a proteger a população contra a Covid-19, e outras doenças. Mas, diferente do que foi compartilhado em algumas publicações, não recomendou isolamento no país.

VACINA DA ASTRAZENECA CONTRA COVID CAUSA VARÍOLA DOS MACACOS Circulam nas redes sociais notícias falsas que relacionam os casos da doença viral com vacinas contra a Covid-19, que utilizam vetor de adenovírus de chimpanzé, como a Astrazeneca. O vetor de adenovírus de chimpanzé usado pela Astrazeneca em sua fórmula não tem relação com a varíola dos macacos e não é infeccioso

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