Segundo a Folha de S.Paulo, a contratação feita pelo Exército ocorreu sob dispensa de licitação nos últimos dias de 2021 e foi assinada à época pelo então comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, atual ministro da Defesa.
Porém, os documentos de contratação do equipamento não especificam como será realizada a utilização pelo Exército ou quais aparelhos passariam a ser acessados.
De acordo com a Folha, à frente do Comando de Defesa Cibernética está o general Heber Garcia Portella, militar designado pelo Ministério da Defesa para a comissão de transparência das eleições montada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A opção do Exército foi pela Cellebrite UFED, “com hardware próprio comercializado no Brasil”, fornecida exclusivamente pela TechBiz Forense Digital.
Segundo os dados divulgados pela Folha, o valor de contrato é de R$ 528 mil. O vínculo vale até dezembro de 2024. Dentre funções permitidas pela ferramenta há o acesso de dados de aparelhos bloqueados, a coleta de dados de redes socais e a recuperação de imagens e localizações deletadas.