Guedes disse ainda que o orçamento secreto tem um custo próximo de R$ 15 bilhões por ano, inferior ao déficit das estatais durante os governos anteriores. Porém, logo no primeiro ano de seu mandato, Bolsonaro sancionou R$ 30 bilhões em emendas do orçamento secreto. Ele poderia vetar os recursos, mas optou por autorizar o pagamento de 100% das verbas indicadas pelo Congresso. Em três anos, Bolsonaro entregou para o Centrão uma decisão que deveria ser dos seus ministros sobre o que fazer com R$ 65 bilhões.
Durante a fala, o ministro afirmou que “o pau come” em Brasília, mas avaliou tratar-se de um sistema que se “autocorrige”. Guedes disse ainda que uma reforma tributária terá de ampliar os recursos para municípios. Ele defendeu ainda que o ensino superior seja transferido para a alçada do Ministério da Ciência e Tecnologia, e não mais fique na pasta da Educação, para aproximar os cursos das empresas.