Os negros não foram os únicos a serem escravizados na época da colonização. Os índios também sofreram muito nesta época e por isso hoje, 1° de abril, comemora-se o Dia da Abolição da Escravidão dos Índios.

O trabalho forçado, a violência e a perda de liberdade foram alguns dos tratamentos dados aos índios pela Coroa portuguesa quando chegaram ao Brasil como forma de tentar explorar a mão-de-obra indígena.

Já nos primeiros anos de colonização houveram conflitos entre a Igreja e os colonos portugueses o que levou a Coroa portuguesa a determinar a guerra justa onde os colonos só poderiam escravizar os índios que tivessem entrado em conflito com eles de forma gratuita e sem provocações.

Além de os índios conhecerem muito bem o território brasileiro – o que dificultava a captura deles e facilitava a fuga –, os padres jesuítas tornaram-se empecilhos para a escravidão, pois defendiam a catequização dos índios.

Diante da fuga de muitos indígenas para o interior do país para que não fossem escravizados e a missão fracassada de escravização, os portugueses começaram a optar pela escravidão negra oriunda da África – dando início a escravização dos negros.

A escravidão indígena começou em 1534 e foi até 1755 tendo o seu fim em dois momentos, 1755 e 1758.

A primeira Lei, de 1755, abolia a escravidão indígena apenas para o Estado Grão-Pará e o Maranhão.

Foi com Marques de Pombal, diplomata e primeiro-ministro português, que a abolição foi decretada de forma definitiva ao ser estendida para todo o país.