Ibovespa sobe com dados da China e alta do varejo no Brasil; dólar cai

Principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, o Ibovespa abriu o pregão desta sexta-feira (15/9) operando em alta, no patamar dos 119 mil pontos, com uma boa reação dos investidores a uma série de indicadores econômicos divulgados pela China, além do desempenho surpreendente do varejo brasileiro em julho.

Por volta das 10h45, o Ibovespa avançava 0,09%, aos 119.495,71 pontos.

No dia anterior, o principal indicador da bolsa brasileira fechou em alta de mais de 1%, aos 119,3 mil pontos. Com o resultado, acumula ganhos de 3,15% em setembro e 8,8% em 2023.

Indústria, varejo e serviços reagem na China

A grande notícia do dia para os investidores é a recuperação dos setores de indústria, varejo e serviços na China, que vem enfrentando um período de desaceleração de sua economia.

Apesar da reação de segmentos cruciais da segunda maior economia do mundo, o mercado imobiliário chinês continua patinando. As vendas de imóveis registraram queda de 1,5% entre janeiro e agosto, aumentando as preocupações em um setor já combalido nos últimos meses.

Expectativa pela reunião do Federal Reserve

Ainda no exterior, o mercado financeiro aguarda a próxima reunião do Federal Reserve (o Fed, Banco Central dos Estados Unidos), que anunciará a taxa básica de juros da economia americana na próxima semana, dia 20.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária do Fed, a taxa de juros foi elevada em 0,25 ponto percentual, para um intervalo entre 5,25% a 5,5% ao ano – a maior em 22 anos.

Varejo brasileiro surpreende

No cenário doméstico, a surpresa positiva veio do comércio varejista, que teve um desempenho acima do esperado em julho. As vendas aumentaram 0,7%, na comparação mensal, e 2,4%, na base anual.

Dólar

Em movimento inverso ao da bolsa, o dólar operava em baixa nesta manhã.

Às 10h50, a moeda americana caía 0,04%, próxima da estabilidade, e era negociada a R$ 4,871.

Na véspera, o dólar teve queda de 0,91%, a R$ 4,872. Com o resultado, acumula perdas de 1,57% no mês e 7,69% no ano.

(Metrópole)

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