Advogado mata mãe e cachorro após investigação por estupro de adolescente autista

A Polícia Civil de São Paulo investiga um homicídio ocorrido na noite, desta terça-feira, na rua das Samambaias, no Guarujá, em São Paulo. O advogado Thiago Felipe de Souza Avanci, de 39 anos, matou a mãe, 72, e o cachorro da família. Logo após o crime, Avanci tirou a própria vida. Ele era alvo de uma investigação por estupro de vulnerável contra o sobrinho autista de 17 anos. O caso foi confirmado ao EXTRA pela Secretaria de Segurança de São Paulo.

Os crimes aconteceram quando policiais estavam a caminho da casa de Thiago para cumprir um mandado de busca e apreensão contra o advogado. Ao chegar ao local, a equipe localizou os corpos de Sueli Nastri De Souza Avanci e de Thiago, ambos com ferimentos de tiros na cabeça, e do cachorro, sem lesões aparentes. 

A polícia apreendeu uma arma de fogo, celulares e outros pertences. A perícia foi acionada e o caso registrado como homicídio e suicídio na Delegacia da cidade.

A vítima dos estupros teria relatado à psicóloga sentir dores na região íntima, o que, conforme o g1, despertou atenção tanto da profissional quanto dos pais do adolescente, filho do irmão de Thiago. Dias depois, o advogado entregou um envelope ao pai do menino com alguns documentos referentes à transferência de um veículo. Junto dos papéis estava um pen-drive, que foi pedido de volta pelo advogado, no entanto, a mãe do adolescente conseguiu acessar ao conteúdo armazenado na unidade de memória. Lá, encontrou vídeos do filho sendo violentado pelo tio, Thiago. 

Graduado em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com doutorado em Direito Político e Econômico e pós-doutorado na Università Mediterranea di Reggio Calabria, na Itália, Thiago atuava como professor universitário em instituições de ensino no Guarujá e era membro do conselho administrativo de diversos grupos de pesquisa internacionais. 

De acordo com seu site profissional, ele foi presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente em Guarujá de 2014 a 2016. Além disso, foi secretário de Modernização e Transformação Digital em Guarujá, cargo do qual foi exonerado no dia dos assassinatos, conforme o Diário Oficial. 

Na residência de Thiago, a polícia apreendeu uma arma de fogo, celulares e outros pertences.

Fonte: Extra Oline

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