Prefeito reeleito em Gongogi pode ser afastado do cargo

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) pediu a condenação do atual prefeito de Gongogi, Adriano Mendonça (Avante). O gestor, que foi reeleito no último pleito municipal, vai ter ainda que ressarcir integralmente os cofres públicos com valor equivalente a mais de R$ 1 milhão corrigido monetariamente e acrescido de juros legais, além da perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por até 14 anos.

O pedido do órgão veio após a Polícia Federal deflagrar, na última quinta-feira, 24, a Operação Pacto Infame, que teve como objetivo combater desvios de recursos públicos, fraudes licitatórias e associação criminosa envolvendo contratos no segmento de engenharia civil do município de Gongogi.

Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Itabuna, Ipiaú, Ibicaraí e no próprio município de Gongogi.

De acordo com as investigações, diversos processos licitatórios teriam sido fraudados para beneficiar uma empresa sediada no município, a qual celebrou quase vinte contratos, além de ter recebido mais de R$ 7 milhões em pagamentos da Prefeitura nos últimos quatro anos.

Ainda de acordo com a denúncia, evidências apontam que o grupo investigado estaria envolvido em fraudes deste tipo desde o ano de 2017, com atuação também em outras cidades baianas.

(ATarde)

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