O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou que, se seu pai, Jair Bolsonaro (PL), ainda ocupasse a presidência do Brasil, o país também teria deixado a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A afirmação foi publicada no X (antigo Twitter), após o governo argentino oficializar sua saída da entidade. “Se @jairbolsonaro fosse presidente do Brasil, sairia também. Bolsonaro sempre esteve certo”, escreveu o parlamentar.

Essa não é a primeira vez que a permanência do Brasil na OMS é colocada em debate por aliados de Bolsonaro. Durante a pandemia de Covid-19, em 2020, o então presidente já havia manifestado descontentamento com a instituição.

Na época, ele criticou a organização por agir com “viés ideológico” e questionou a eficácia de suas diretrizes. “Com todo o respeito, o que menos tem de ciência é a nossa OMS. Parece que não acerta nada, fica num vaivém o tempo todo”, disse Bolsonaro.

A decisão da Argentina de se retirar da OMS, anunciada na quarta-feira (5), e o recente desligamento dos Estados Unidos da organização reacenderam discussões sobre a relação dos países com a entidade.

O porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, afirmou que a medida foi motivada por “diferenças sobre a gestão sanitária”, especialmente durante a crise da pandemia.

Fonte: Voz da Bahia 

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