Diante do crescente número de pacientes com cânceres diagnosticados na Bahia, a deputada Fabíola Mansur (PSB), buscando ampliar as alternativas terapêuticas para o tratamento da doença no estado, solicita ao governador Rui Costa que, através da Secretaria de Saúde (Sesab) e demais órgãos estaduais ligados a pesquisa científica, seja desenvolvido o medicamento derivado da substância fosfoetanolamina sintética. 
A fosfoetanolamina sintética imita uma substância presente no organismo humano. O fármaco sintético é obtido através de um novo processo de síntese patenteado por um grupo de pesquisadores anteriormente vinculados ao Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP).  
A proposta apresentada por Fabíola Mansur informa que no estado do Rio Grande do Sul, através do Laboratório Farmacêutico do Estado (Lafergs), vinculado à Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (Fepps), foi assinado termo de cooperação, no último dia 18 de novembro, para pesquisa e desenvolvimento do medicamento. De acordo com o diretor do laboratório, o composto ainda não passou pelos chamados testes clínicos, conforme as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não podendo ser considerado ainda um medicamento.  

PESQUISA 

Na proposição, a deputada aponta que, na Bahia, tal pesquisa seria realizada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesb) vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti), em parceria com a Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen/BA), vinculado à Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).  
Através do termo de cooperação proposto, Fabíola Mansur acredita que as partes envolvidas concordem em somar esforços para avançar nas etapas legalmente previstas para, em caso de sucesso, chegar ao registro de um medicamento junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, como consequência melhoria das condições de assistência e tratamento de saúde dos baianos.