Bahia terá 265 prefeitos na mobilização nacional; evento reunirá gestores em Brasília
Com 265 gestores confirmados para Mobilização Nacional dos Prefeitos, a Bahia terá grande representatividade no movimento que ocorrerá na quarta-feira (22) em Brasília. De acordo com a União dos Municípios da Bahia (UPB), o evento foi motivado pela crise financeira que interfere diretamente no funcionamento dos serviços públicos das cidades brasileiras. Até o momento, estão confirmados mais de 1 mil gestores que almejamque o Planalto conceda, por meio de Medida Provisória, o Apoio Financeiro aos Municípios (AFM), de forma emergencial, no valor de R$ 4 bilhões. Caso o recurso seja liberado R$ 373,8 milhõesseriam encaminhados aos municípios baianos. “Esperamos uma resposta positiva do Governo Federal. Hoje estamos enfrentando dificuldades de pagar a folha de pessoal, fornecedores e sem condições de fazer investimentos no município. Precisamos honrar nossos compromissos e os atrasos nos repasses têm impacto direto em nossagestão”, avaliou o prefeito de Santana e 1º tesoureiro da UPB, Marco Aurélio dos Santos Cardoso. A expectativa do movimento é que no dia 22 ocorra a discussão dos vetos presidenciais, em sessão conjunta do Congresso Nacional, e que seja derrubado o veto ao Encontro de Contas (30/2017). Para a UPB, o Encontro de Contas permite que os Municípios conheçam o verdadeiro e exato valor de suas dívidas previdenciárias, permitindo uma subtração entre débitos e créditos dos Municípios com a União, resultando no real valor da dívida e no exato montante das parcelas que devem serdescontadas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) com o intuito de quitá-la. “É uma iniciativa valiosa em função do momento. A gente precisa se sobressair. Se ficarmos quietos vai parecer que está tudo normal e as coisas só mudam com pressão. Não queremos culpar nenhum governo porque é um acumulo de gestões que não priorizaram os municípios. Demos um belo exemplo em nossa manifestação estadual e agora, unidos mais uma vez, vamos buscar uma reação do governo para os nossos problemas”, falou o prefeito de Caculé, José Roberto Neves.