Encontro discutiu em Salvador desafios do setor filantrópico na Bahia
Com o objetivo de discutir desafios e soluções para o setor filantrópico no ano de 2018, representantes das Santas Casas e hospitais filantrópicos da Bahia se reuniram segunda-feira (26), no Cerimonial Rainha Leonor, na Pupileira, no bairro de Nazaré, com a participação de gestores municipais e estaduais da Saúde.Um dos principais desafios enfrentados pelo setor, segundo os representantes das entidades, é o baixo financiamento do governo, além da falta de uma linha de financiamento que possa diminuir os juros das dívidas que foram acumuladas pelas SantasCasas ao longo dos anos. Um dos principais desafios enfrentados pelo setor, segundo os representantes das entidades, é o baixo financiamento do governo, além da falta de uma linha de financiamento que possa diminuir os juros das dívidas que foram acumuladas pelas Santas Casas ao longo dos anos. “É um desafio manter tudo isso com recursos próprios, quase sem apoio governamental. Temos uma demanda na saúde pública maior que a capacidade de financiamento do governo”, observou o provedor da Santa Casa da Bahia, Roberto Sá Menezes.
De acordo com o presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado da Bahia (Fesfba), Mauricio Dias, no ano passado, os serviços de saúde realizados nas Santas Casas custou R$ 24,7 bilhões e os governos pagaram R$ 14,9 bilhões, gerando uma dívida de R$ 9,8 bilhões. O presidente da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas, o deputado federal Antonio Brito, ressaltou a urgência em colocar essa lei em vigor. “O Governo Federal, junto com o Congresso Nacional, deveria ter orçamentado, mas isso não foi feito. Por esse motivo, a linha não tem como buscar fonte de financiamento no orçamento para subsidiar os juros das Santas Casas. Estamos tentando algumas ações para fazer o rebate de juros do setor, senão não haverá possibilidade da lei operar ou ter regulamentação pelo Banco Central. Vamos procurar diretamente o Governo Federal. Não adianta ficar rolando essa dívida. É preciso alguma ação”, destacou.