Restrições orçamentárias e valorização do diálogo marcaram ano de gestão da Uesb

Em um período marcado pelos desafios do complexo cenário político e social externo, a atual gestão da Uesb completa um ano à frente da administração. Nessa conjuntura, o reitor da Universidade, professor Luiz Otávio de Magalhães lembra que a equipe tomou posse em meio aos impactos econômicos e sociais da greve dos caminhoneiros e chega ao primeiro ano durante a greve da categoria docente da Instituição.

“Existe, nesse um ano, um cenário externo bastante negativo, no ponto de vista de desenvolvimento, de aprimoramento da Universidade. Passamos um ano realmente difícil e, em termos de perspectiva, a gente não vê ainda nenhum cenário mais favorável”, lamenta o professor. Para ele, nesse contexto, o debate deve ser mais amplo.

“Os problemas atuais não são simplesmente um problema da Uesb, mas um problema de que modelos social e de educação se quer. Se a gente vai querer continuar perseverando em um modelo de universidade pública que garanta educação superior de qualidade, desenvolvimento de ciência e de tecnologia. Acredito que esse seja um problema de toda a sociedade brasileira, que a gente quer intervir de forma efetiva”, pontua.

É assim, com a proposta de contribuir positivamente para toda a sociedade, que a gestão chega ao seu primeiro aniversário: “a equipe gestora tem que ter como meta o aprimoramento da Instituição. Então, a gente passou um ano de definição de linhas de atuação para enfrentar esse cenário, estabelecendo prioridades que garantam o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, marcadas pelo aprimoramento em quantidade, qualidade, e em termos de impacto acadêmico e social”.

Permanência estudantil – De acordo com o reitor da Uesb, a prioridade estabelecida neste primeiro momento foi a condição essencial de que o aluno possa manter seus estudos. “Para que a Universidade se mostre uma Instituição realmente capaz de fazer diferença, é necessário garantir a permanência desses estudantes”, defende.

O professor Luiz Otávio destacou, nesse sentido, a importância do diálogo para assegurar a manutenção dos serviços básicos, como oferta de refeições a um real aos estudantes atendidos pelo Programa de Assistência Estudantil (Prae), da Assessoria de Acesso, Permanência e Assuntos Estudantis – estrutura organizacional criada pela atual gestão, que expressa a atenção destinada à área.

Reitoria no campus – O diálogo foi característica marcante do último ano. Ele foi a base da estruturação do projeto que esteve nos três campi, apresentando a reitoria e sua equipe no primeiro encontro e dialogando com a comunidade acadêmica, antes das reuniões dos Conselhos Superiores.

Para o vice-reitor da Uesb, professor Marcos Henrique Fernandes, a atividade foi relevante por “levar a transparência de todas as ações, as questões orçamentárias e as dificuldades, para juntos buscar entender, discutir e trabalhar as pautas dos nossos Conselhos Superiores, pois muitas delas são estruturantes para o dia a dia da nossa Universidade. Desde o início, a reitoria tem uma questão bastante positiva que foi buscar se aproximar de toda a comunidade”.

Avanços na infraestrutura – O professor Marcos Henrique também identifica as dificuldades dos primeiros meses de gestão, principalmente relacionadas à questão orçamentária. “Ano passado, nós não tivemos avanços em nossa infraestrutura, tem muita coisa que é necessário fazer. Porém, já nesse ano, com a sinalização das negociações que aconteceram com o governo, houve a melhora, principalmente a garantia do investimento para os recursos necessários ao Grupo 4, que a gente chama aqui de grupo de investimentos, que é para obras, compra de material permanente. Então estamos conseguindo fazer alguns avanços importantes”.

Em se tratando de infraestrutura, o professor Marcos Henrique indicou algumas ações já iniciadas como as reformas de salas de aula, banheiros e auditórios e a aquisição de equipamentos para estruturar laboratórios e de livros para as bibliotecas dos três campi. O vice-reitor revelou ainda que já estão sendo pensados outros projetos.

Fortalecimento da Uesb – Para os representantes da reitoria da Universidade, o caminho leva para a consolidação cada vez maior da Instituição como vetor de desenvolvimento regional e de referência na conjuntura nacional. O professor Luiz Otávio lembra da aprovação do novo modelo de financiamento para os projetos de pesquisa e as aprovações do Doutorado em Linguística, do Mestrado Profissional em História e do Doutorado Interinstitucional em Educação.

Além disso, pelo quarto ano seguido, a Uesb manteve a posição de destaque no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), com a nota 4. Com isso, a Universidade figura entre as melhores universidades do país.

“Nosso papel tem sido de garantir o mínimo apoio de infraestrutura, de pessoal, de diretriz e de política para que a Universidade continue se aprimorando o tempo todo”, concluiu o reitor da Uesb.

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