Sesab chama atenção para hepatites virais durante ‘Julho Amarelo’

O mês de julho é considerado referência na conscientização sobre as hepatites virais, doenças provocadas pelos vírus: A (HAV), B (HBV), C (HCV), D (HDV) e E (HEV). Especialistas ressaltam que os tipo A e B são os que mais preocupam as autoridades sanitárias, uma vez que podem evoluir e causar problemas no fígado, como cirrose e câncer. O tipo C, é o maior causador de óbitos por hepatites no país.

A transmissão das hepatites ocorre por via sanguínea, através de relações sexuais desprotegidas ou compartilhamento de seringas e objetos cortantes, e de mãe para filho, durante a gravidez. 

Desde de 2010 a Organização Mundial de Saúde (OMS) designou 28 de julho como o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. Na Bahia, desde 2017 foi instituído o mês de julho como “Julho Amarelo”, com a finalidade de conscientizar a população sobre os riscos da doença, alertar sobre as formas de prevenção e incentivar as pessoas a se vacinarem contra as hepatites A e B e a buscarem o diagnóstico precoce e o tratamento.

Neste mês, a Secretaria da Saúde do Estado, através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), orienta ações de combate à doença através de campanhas de prevenção, testagem e vacinação, tendo em vista que são estratégias efetivas para evitar ou minimizar o risco de adoecimento da população.

Para o controle das hepatites virais, a Divep sugere aos serviços de saúde municipais estratégias de prevenção, baseadas em vacinação/atualização da caderneta de vacinação das crianças, atentando para a vacinação contra a Hepatite B, conforme o calendário, preconizado pelo Ministério da Saúde, que diz uma dose de Hepatite B, ao nascer, e três doses da vacina pentavalente aos 2, 4 e 6 meses; aos 15 meses de idade até 4 anos 11 meses e 29 dias, uma dose da vacina contra a Hepatite A.

Além disso, de acordo com a diretora da Divep, Marcia São Pedro, é preciso que os gestores municipais estimulem a vacinação da população sem comprovação vacinal ou esquema incompleto, ressaltando que a imunização contra a Hepatite B é indicada para todas as faixas etárias. “Recomendamos a intensificação vacinal nas faixas etária com menor cobertura vacinal, ou seja, maiores de 20 anos”, confirma a diretora.

Entre as ações sugeridas estão a atualização vacinal contra a Hepatite B dos trabalhadores de saúde; realização de testagem rápida para hepatites B e C nos serviços de saúde; Intensificação do diagnóstico da Hepatite C, com foco no Plano de Eliminação da Hepatite C, que tem como meta a eliminação do vírus C, até o ano de 2030. “Ressalta-se, especialmente, a vacinação de mulheres em idade fértil, contra a Hepatite B, com a finalidade de prevenir a transmissão vertical do vírus”, explica a diretora.

Fonte: Bahia Noticias

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