Apesar do Ministério da Saúde sinalizar para risco de colapso por falta de oxigênio na região Nordeste, o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, afasta essa possibilidade no estado. Para resolver questões com abastecimento do insumo, a Secretaria da Saúde (Sesab) vai implantar três usinas no interior do estado, nas cidades de Barreiras, Irecê e Vitória da Conquista. Vilas-Boas destacou, nesta segunda-feira (31), que as fábricas de oxigênio instaladas na Bahia dão conta de abastecer e suprir toda a demanda.

O estado solicitou há 45 dias a ajuda anunciada pelo ministro da Saúde Marcelo Queiroga neste domingo (30), de que vai enviar 5,1 mil concentradores de oxigênio para unidades de saúde que atendem pacientes com Covid-19 no Norte e Nordeste do país (leia mais aqui).

“Inicialmente com a colocação de tanque de oxigênio líquido de alta capacidade no município de Barreiras vamos liberar para distribuição 100 cilindros, o que deve garantir a suficiência de oxigênio na Bahia junto com concentradores, que são maquinas individuais, e que o Ministério da Saúde ficou de mandar pra gente. Já pedimos há 45 dias e não recebemos, mas serão muito bem vindos”, disse Vilas-Boas.

De acordo com o secretário, no quesito oxigênio hospitalar, a dificuldade da Bahia é em garantir o ressuprimento dos cilindros em algumas regiões. “Em função disso, ao longo desses dois meses nós remanejamos cilindros para essas regiões que tinham dificuldade de estar enchendo com maior frequência de modo que eles pudessem ficar mais tempo sem entrar no limite de exaustão e esvaziamento desses cilindros”, explicou.

Quanto a ajuda prometida pelo Ministério da Saúde, a Sesab ainda não sabe quantos concentradores de oxigênio vai receber. A solicitação feita há um mês e meio foi de 400 equipamentos.

BN