Bahia é segundo estado que mais investe em bolsas de pesquisa científica, aponta Confap
A Bahia é o segundo estado que concede bolsas para pesquisadores científicos com recursos próprios. É o que aponta os dados divulgados pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
Em 2018, a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), foi a entidade mais concedeu bolsas de estudos. Já em 2019, ficou com a segunda colocação, atrás apenas da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp).
Somente no ano passado, 2302 estudantes foram contemplados com bolsas da Fapesb. A lista se refere aos benefícios concedidos para alunos dos cursos de mestrado e doutorado que atuam no Brasil no exterior.
Adélia Pinheiro, titular da Secti, celebrou os números. “Cada pesquisa dessa que foi financiada pode ser a solução para diversos desafios que enfrentamos na sociedade. A Bahia possui um leque incrível de pesquisadores talentosos que precisam do nosso apoio para desenvolverem projetos que auxiliam na qualidade de vida da nossa população”, destacou, relembrando que foram pesquisadores baianos, com apoio da Fapesb, que primeiro identificaram o Zyka Vírus, além de sermos precursores em diversas áreas do conhecimento”.
A Fapesb lançou editais entre 2019 e 2020 voltados para identificar, por meio da ciência, da tecnologia e da inovação, possíveis soluções para problemas enfrentados pela sociedade na atualidade. Somente no ano passado foram investidos R$ 1,5 milhão, por meio do edital Centelha Bahia, com parceria da Finep. Projetos relacionados ao coronavírus também estão em pauta.
“Este ano, em caráter emergencial, a Fapesb lançou um edital para pesquisadores que tivessem projetos relacionados ao coronavírus e ao enfrentamento da pandemia da Covid-19. Foram R$ 220 mil disponibilizados em recursos, que demonstram a importância de investirmos em pesquisa científica. Esse investimento em breve retorna à sociedade, seja em forma de vacina, de remédio, protótipos tecnológicos ou estudos sociais que fazem a população da Bahia, e até do Brasil, avançar rumo a um futuro melhor”, acrescentou Adélia Pinheiro.