Brasil registra 751 mortes por coronavírus em 24h
O Brasil bateu recorde pela terceira vez na semana e registrou 751 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo atualização feita pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira, 8. Com isso, o total oficial de vítimas da covid-19 no País subiu de 9.146 para 9.897. O número de casos confirmados da doença saltou de 135.106 para 145.328, com 10.222 novos registros entre ontem e hoje.
São Paulo segue como o Estado mais afetado pela doença, com 3.416 óbitos e 41.830 casos confirmados. Em seguida, vêm Rio de Janeiro (1.503 óbitos, 15.741 casos), Ceará (966 óbitos, 14.956 casos), Pernambuco (927 óbitos, 11.587 casos) e Amazonas (874 óbitos, 10.727 casos).
Conforme ressalta o governo, o número de mortes registradas nas últimas 24 horas não indica quantas pessoas faleceram entre um dia e outro, mas sim o número de mortes que tiveram o motivo de coronavírus confirmado nesse intervalo. Ou seja, esse número pode conter óbitos que ocorreram anteriormente, mas que só recentemente foram diagnosticados como decorrentes do novo coronavírus e registrados nas estatísticas oficiais do Ministério da Saúde.
Mesmo assim, o número oficial de registros vem numa crescente e, em cada um dos três últimos dias, foi atingida a marca de 600 novos registros diários de morte por covid-19 no País. Até esta semana, a maior marca atingida era de 474 novos registros de morte por covid-19 em um dia, número que foi contabilizado em 28 de abril, quando o Brasil superou a China no total de mortes decorrentes do novo coronavírus.
Especialistas também apontam que o número real de pessoas infectadas é bem maior do que o registrado pelas estatísticas oficiais. Um estudo divulgado nesta sexta-feira, 8, pelo Grupo de Resposta à Covid-19 do Imperial College de Londres, estima que pelo menos 4,2 milhões de pessoas já foram contaminadas pelo coronavírus no Brasil.
A pesquisa, embasada na análise dos 16 Estados com mais casos até o momento, aponta que as medidas de isolamento social foram capazes de derrubar em mais de metade o número de para quantas pessoas alguém contaminado pode transmitir a doença, mas que a epidemia continua em aumento exponencial em todos os Estados analisados.
Fonte: Terra