Brasil tem 610 mortes em 24h e é 8º do mundo em nº de casos
O Brasil registrou 610 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo atualização feita pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira, 7. Com isso, o total oficial de vítimas da doença no País subiu de 8.536 para 9.146.
O número oficial de casos confirmados da covid-19 passou de 125.218 para 135.136, sendo 9.888 novos casos registrados entre ontem e hoje. Segundo levantamento da universidade Johns Hopkins, com essa atualização, o Brasil ultrapassou hoje a Turquia, e atingiu a marca de 8º país no mundo com mais casos confirmados da covid-19.
Com o avanço da epidemia, a alta de mortes domiciliares, que vinha sendo observada em outros países atingidos pela covid-19, passou a ser vista também no Brasil. Conforme mostrou reportagem do jornal Estado de S. Paulo, o número de pessoas que morreram em casa desde o início da pandemia do novo coronavírus no País aumentou 14,6% em relação ao ano passado, segundo registros dos cartórios brasileiros. Na avaliação de especialistas, o aumento pode estar relacionado a fatores como dificuldade de atendimento no sistema de saúde, adiamento de idas a pronto-socorros por medo de contágio e piora repentina de quadros de covid-19.
Autoridades sanitárias, incluindo a Organização Mundial da Saúde ( OMS), alertam que as medidas de isolamento social são a melhor forma de evitar a propagação rápida da covid-19 e o colapso do sistema hospitalar. No Brasil, o Ministério da Saúde prevê que o pico da doença deve ser atingido entre maio e julho e, enquanto o número de mortos pela doença no País vem numa crescente, o presidente Jair Bolsonaro tem adotado um discurso de flexibilização das medidas restritivas.
Nesta quinta-feira, 7, Bolsonaro se reuniu com o presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF) Dias Toffoli e, acompanhado de ministros e empresários, fez pressão para que as medidas restritivas nos Estados sejam amenizadas. Ele anunciou que assinaria um decreto para ampliar a quantidade de atividades essenciais em meio à pandemia do novo coronavírus.
A ampliação da lista de serviços e atividades considerados essenciais foi publicada no “Diário Oficial da União” (DOU) desta quinta-feira, 7, e já está em vigor. Além da construção civil, que Bolsonaro havia anunciado mais cedo, o texto inclui na lista de atividades essenciais atividades industriais, obedecidas as determinações do Ministério da Saúde?; indústrias químicas e petroquímicas de matérias primas ou produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas; e produção, transporte e distribuição de gás natural?.
Fonte: Terra