A Caixa afirma que, em contratos com valor líquido de R$ 10 mil, por exemplo, em 84 meses, a economia total com a nova taxa passa a ser superior ao valor de uma prestação, ao final do pagamento do contrato.
A Caixa tem uma posição importante no consignado para beneficiários do INSS, modalidade com um teto de juros estipulado pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). Atualmente, o teto permitido aos bancos é de 1,97% ao mês.
No início do ano, o CNPS reduziu o teto de 2,14% para 1,70%, o que levou os bancos, inclusive a Caixa e o BB, a suspenderem a oferta da modalidade por algumas semanas. As instituições argumentaram que com a Selic em 13,75% ao ano e o teto imposto naquele momento, o produto passaria a ter margem negativa.
A Caixa, por sua vez, afirmou também que não conseguiria absorver a demanda do mercado sozinha caso mantivesse o atendimento à linha, mesmo que já praticasse juros abaixo do teto. Semanas depois, após uma negociação entre os bancos e os ministérios da Previdência e da Fazenda, o teto foi para 1,97% ao mês, e os bancos voltaram a oferecer a linha de crédito.