Consórcio Nordeste pede prorrogação do estado de calamidade pública por 180 dias
O presidente do Consórcio Nordeste e também membro do Fórum dos Governadores, Wellington Dias (PT), solicitou a prorrogação do estado de calamidade pública no Brasil ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por mais 180 dias. O ofício foi assinado em nome dos dois colegiados. As informações são do portal G1.
A justificativa dos gestores estaduais é de que o estado de calamidade pública seja prorrogado pelo fato de não haver previsão da imunização de toda a população, além do aumento do número de casos confirmados, da ocupação de leitos e elevação na taxa de transmissibilidade do novo coronavírus.
“Essa iniciativa asseguraria a continuidade de ações de proteção àqueles que vivem em situação de vulnerabilidade social e que necessitam de auxílios correspondentes”, declararam os governadores no ofício.
O adiamento do estado de calamidade é importante também, segundo o Consórcio Nordeste, para o prolongamento dos auxílios financeiros pagos pelo governo federal. A falta deste pagamento pode causar, de acordo com Wellington Dias, um impacto negativo na economia do país e o crescimento do desemprego.
Os governadores pedem ainda que o presidente acione a diplomacia para dialogar com a China e Índia, países produtores de vacina contra a Covid-19, para garantir a entrega do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) usado na produção das vacinas no Brasil.
Os gestores desejam que “seja avaliada a possibilidade de estabelecimento de diálogo diplomático com os governos dos países provedores dos referidos insumos, sobretudo China e Índia, para assegurar a continuidade do processo de imunização no país”.
Por fim, eles também esperam que a vacina russa, Sputnik V, seja aprovada para uso emergencial, proporcionando mais uma opção para a imunização no país. O imunizante ainda não aparece no quadro de análise da Anvisa, porque o pedido de anuência do estudo ainda está em avaliação.
(BN)