A Comissão dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa aprovou, na sessão de ontem, a realização de audiências públicas na Casa e também no interior da Bahia. A audiência, que já tem data marcada para o próximo dia 27 deste mês, terá como objetivos comemorar o Dia do Empregado Doméstico e discutir os principais problemas que atingem a categoria.

O colegiado é presidido pela deputada Fabíola Mansur (PSB). O outro evento que será realizado na Assembleia, este ainda sem data agendada, vai debater a redução da mortalidade materna, tendo como subtema aleitamento materno.

Também na sessão de ontem a comissão aprovou a realização de uma audiência pública itinerante na Ilha de Vera Cruz para discutir os problemas enfrentados pelas mulheres da região. Já a Subcomissão de Autonomia Econômica da Mulher, presidida pela deputada Neusa Cadore (PT), aprovou a realização de audiências públicas nos municípios de Monte Santo (12 de maio), Quixabeira (11 de junho) e Antônio Gonçalves (ainda sem data) para debater o projeto de preservação do nicuri e do umbu – frutas nativas da Região Nordeste. “Essa questão nos interessa muito porque as mulheres são a maioria na atividade de extração dessas frutas”, explicou Neusa.

Um outro assunto dominou parte da sessão da Comissão dos Direitos da Mulher: a postura do deputado Pastor Sargento Isidório (PDT) em relação Plano Estadual de Educação. Em discurso no plenário da Casa, que causou grande polêmica, Isidório criticou, de modo veemente, o ex-secretário de Educação Osvaldo Barreto, dizendo que ele queria instituir a “escolinha da homossexualidade”. As deputadas vão pedir a Mesa Diretora que tome uma atitude em relação ao comportamento do parlamentar.