Dois são presos por receptação dos equipamentos eletrônicos furtados da SSP-BA; servidor é suspeito
Dois homens suspeitos de receptarem os equipamentos eletrônicos furados da da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), foram presos na noite de sexta-feira (12), informou a SSP-BA.
Um servidor da secretaria é principal suspeito de realizar os furtos (Veja aqui). Ele já foi ouvido e além do âmbito criminal, vai responder administrativamente. De acordo com a SSP-BA, o homem teve mandado de prisão solicitado à Justiça. Foram subtraídos da secretaria 159 monitores e 43 computadores que estavam guardados no almoxarifado da Superintendência de Telecomunicações (STELECOM).
Sobre as prisões dos homens, realizadas pela Polícia Civil, a SSP detalhou que um deles ajudava no deslocamento das peças e o outro adquiria para revenda. Ambos sabiam que o esquema ilegal, informou a secretaria.
Na casa de um dos presos, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, foram apreendidos 23 teclados, 26 mouses, duas CPUs e um monitor. O homem, informou a secretaria, assumiu participação no esquema, revendendo os itens em um site de compras.
Preso em flagrante, ele indicou a localização de outro envolvido no esquema, que participava do transporte das peças subtraídas e também foi preso em Lauro de Freitas. Ambos foram ouvidos no Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) e estão à disposição da Justiça.
Sobre o suspeito de furto
Conforme duas portarias divulgadas no Diário Oficial do Estado (DOE), o servidor foi contratado pelo Regime Especial de Direito Administrativo (REDA) e roubou os equipamentos entre 23 de março e três de junho deste ano. Além disso, ele repassava equipamentos para outras pessoas, responsáveis por vender os computadores e monitores.
As portarias apontam ainda que a situação só foi descoberta no dia 5 de junho, por um Coordenador Técnico da Coordenação de Sistemas da STELECOM. A SSP-BA explicou que existe um depósito no almoxarifado que são guardados computadores novos para reposição e outros quebrados. Os equipamentos eram levados aos poucos e, por causa do grande volume desse material, demoraram para descobrir o roubo.
Não há detalhes sobre o prejuízo dos roubos. Ainda segundo as portarias, uma sindicância formada pelo Tenente-Coronel da Polícia Militar Alineton Ameno, pelo delegado Antônio Boaventura Gonçalves Filho e pelo Capitão PM Rogério Silva Ferreira, tem 60 dias para apurar as circunstâncias do extravio. Além disso, também foi aberto um inquérito na Polícia Civil. (G1)