Dólar abaixo de R$ 5: saiba se é hora de comprar a moeda norte-americana

O dólar está em uma das menores cotações dos últimos anos. Nesta sexta-feira, 2, a moeda norte-americana voltou a fechar o dia abaixo de R$ 5, cotada a R$ 4,9549 na venda, com baixa de 1,04%. Diante disso, o consumidor pode se questionar se é um bom momento para montar uma reserva na carteira para utilizar em uma futura viagem ao exterior ou fazer investimentos.

Especialistas em finanças e investimentos ouvidos pelo Terra opinaram sobre a operação de compra em momentos de queda da moeda. Mesmo recentemente tendo fechado em uma das menores cotações frente ao real desde 2020 – em abril atingiu R$ 4,60 –, com a oscilação constante, é praticamente impossível prever o momento da melhor cotação.

“Acredito que é um excelente momento para inserir a moeda americana na carteira ou fazer novos aportes. Ninguém consegue saber se o dólar continuará caindo ou se retomará a alta. O que sabemos é que o nível atual parece convidativo frente ao preço dos últimos anos”, disse o analista financeiro da Anbima, Rafael Zattar.

Para o analista, é muito importante ter dólares na carteira não só para viagens, mas para se proteger da desvalorização da moeda brasileira e ter acesso a investimentos internacionais. “O dólar é uma moeda de reserva global e provavelmente continuará sendo ainda por muitos anos e tendo uma parte da carteira em dólar nos ajuda na proteção de valor do dinheiro em momentos de desvalorização do real”, acrescentou. 

Cautela

Já para o economista e sócio-diretor da PPK Consultoria João Rogério Filho o dólar é um ativo extremamente volátil, devendo ser avaliado com cautela. A posse de papel moeda envolve riscos de segurança e deve sempre ser, assim como reservas no exterior em moeda estrangeira, declaradas à Receita Federal.

“A reserva em moeda estrangeira pode ser útil para planejamentos de educação no exterior, os quais, quando distribuídos ao longo de um médio prazo, apresenta um custo médio de aquisição mais equilibrado. Então, caso exista uma despesa prevista em dólar, a exemplo de turismo, educação ou saúde, o ideal é se distribuir a compra da moeda ao longo de vários meses”, avaliou.

Fonte: Redação Terra

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