França supera desfalques, vence a Austrália de virada em estreia e confirma favoritismo

Para não deixar de lembrar do que tem sido rotina nas últimas semanas, a França perdeu mais um jogador por lesão no início de sua caminhada na Copa do Mundo do Catar, mas conseguiu se reinventar em campo rapidamente e fazer valer seu maior talento para virar sobre a Austrália, nesta terça-feira, no estádio Al-Janoub, em Doha, pelo grupo D: 4 a 1.

O resultado confirma o favoritismo dos atuais campeões do mundo, que agora lideram a chave com três pontos e terão pela frente a Dinamarca, no sábado, pela segunda rodada.

Lucas Hernande foi a baixa da vez, justamente na jogada do gol da Austrália, marcado por Goodwin logo nos primeiros minutis. Em seguida, a França não se abateu, e liderada por Rabiot, substituto de Pogba, cortado por lesão, construiu a vitória.

O meia marcou o gol de empate e serviu Giroud para virada ainda no primeiro tempo. Na etapa final, Mbapeé ampliou e serviu o centroavante para dar números finais à partida. Giroud chegou a 51 gols pela seleção e igualou Henry na artilharia.

A partir do resultado, a França teve mais tranquilidade e poderia até ter goleado. Em um jogo com dois pontas abertos, sobretudo Dembélé pela direita, as jogadas se avolumaram entre os lados do campo, sempre em profundidade, para aproveitar a chegada dos meias e atacantes de trás.

Contra uma linha de cinco defensores, Griezman flutuava no meio-campo para abastecer os dois lados, e Mbapeé também tinha total liberdade. Tanto para abrir o campo do lado esquerdo, como para jogar por dentro, e dar espaço para as subidas de Théo Hernandez. O lateral reserva, irmão de Lucas Hernandez, entrou bem na partida, sobretudo no apoio ao ataque. Aurélien Tchouaméni controlou o meio-campo e não cometeu nenhuma falta, inibindo qualquer ação australiana de criação. Quando os franceses ficaram mais com a bola, tudo se acalmou, e houve tranquilidade para construir o palcar.

Mesmo com os cortes de Karim Benzema e Christopher Nkunku, a França mostrou todo o seu repertório ofensivo, embora a Austrália tenha feito uma resistência temporária e sofrido bastante com as jogadas entrelinhas dos meias e atacantes a partir da metade do primeiro tempo. Quando saía para tentar diminuir, os australianos deixavam espaço para Mbappé, que cresceu muito na etapa final atuando em profundidade pela esquerda, e criando diversas jogadas perigosas. (oglobo)

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