Governo federal envia kits de ajuda humanitária no avião da FAB que fará novo voo de repatriação
Pousou em Roma, na madrugada desta terça-feira (17), a aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira que fará o sétimo voo de repatriação de brasileiros que se encontram atualmente em Israel. Com esse voo, que sairá do aeroporto de Tel Aviv nesta quarta (18), o governo brasileiro alcançará a marca de 1100 brasileiros que pediram para sair de Israel por conta dos conflitos com o Hamas.
Além de repatriar os brasileiros, a aeronave da FAB transportou 40 purificadores de água e dois kits de medicamentos e insumos, suficientes para atender até três mil pessoas ao longo de um mês. Os purificadores têm capacidade de tratar mais de 220 mil litros por dia, e serão destinados a apoiar as vítimas do conflito do Oriente Médio. Cada kit de assistência humanitária é composto por medicamentos e insumos, como anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos, além de luvas e seringas.
De acordo com o Palácio do Planalto, uma equipe de atendimento formada por duas psicólogas, um médico, uma enfermeira e uma técnica de enfermagem da Força Aérea Brasileira também seguiu para Roma com a aeronave. Essa equipe dará apoio aos passageiros durante a repatriação ao Brasil.
Enquanto organiza mais uma etapa da operação “Voltando em Paz” para repatriação de brasileiros, o avião presidencial da FAB aguarda a abertura da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, para buscar os 28 cidadãos brasileiros que viviam ou estavam no território palestino e pediram resgate por conta dos conflitos entre o Hamas e Israel. O grupo tem 14 crianças, oito mulheres e seis homens (22 deles nasceram no Brasil, três são imigrantes palestinos e três são palestinos que possuem cidadania brasileira). Esse grupo aguarda a autorização para cruzar a fronteira em cidades palestinas próximas ao Egito.
Assim que for autorizada a passagem dos brasileiros, o avião da FAB deve se deslocar até o Egito para fazer o resgate. Enquanto isso, os brasileiros têm recebido apoio psicológico da Embaixada do Brasil na Palestina. Uma psicóloga foi contratada em Gaza para fazer o acompanhamento das famílias.
Fonte: BN