Itapetinga: Novembro Azul; sessão especial alerta para o risco do câncer de próstata
Na próxima semana, a Câmara Municipal de Itapetinga realizará uma Sessão Especial sobre a campanha Novembro Azul, com o objetivo de orientar a sociedade sobre a gravidade do câncer de próstata e a importância da prevenção contra essa doença que mata um homem no Brasil a cada 36 minutos.
Proposto pelo vereador Diego Rodrigues (PR), o Diga Diga, e promovido em parceria com a Fundação José Silveira e a Secretaria Municipal de Saúde, o evento acontecerá no dia 8 de novembro (quarta-feira), a partir das 19 horas, no Plenário Ulysses Guimarães. Haverá palestra, sorteios de brindes e exames para os participantes.
O médico urologista Marcus Vinícius Xavier ministrará uma palestra sobre as características da doença, aspectos preventivos e tratamentos disponíveis, chamando a atenção para a necessidade do diagnóstico precoce. Graduado em medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Marcus Vinícius fez residência médica em Cirurgia Geral no Hospital Ana Neri, Urologia no Hospital São Rafael e Uro-Oncologia e Laparoscopia Urológica no Hospital do Câncer da Bahia – Aristides Maltez.
Depois dos tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata é o tipo mais incidente entre os homens em todas as regiões do Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, 20% dos pacientes são diagnosticados em estágios avançados da doença, o que faz com que a taxa de mortalidade chegue a 25% dos pacientes.
Apesar da realização da campanha de conscientização anualmente, ainda existe preconceito dos homens em fazer o exame de toque retal, fundamental para descobrir a doença. Segundo especialistas, os exames de toque e de sangue (PSA) têm que ser realizados de maneira concomitante para garantir mais segurança no diagnóstico precoce.
Ainda conforme dados da Sociedade Brasileira de Urologia, a hereditariedade é um dos principais fatores de risco para o câncer de próstata. A indicação é que os homens procurem um médico especializado a partir dos 50 anos. Aqueles com casos entre parentes de primeiro grau devem começar aos 45 anos. Como os homens negros têm até 60% mais chances de ter a doença, a recomendação é que eles também procurem o especialista mais cedo.