Itapetinga: Tribuna Popular; APLB Sindicato cobra solução para desligamento de contratados
Na sessão virtual dessa quarta-feira (27), o diretor da APLB Sindicato (Delegacia Rio Catolé), Renan Coelho, usou a Tribuna Popular para falar sobre a educação em tempos de pandemia e o desligamento de contratados da Prefeitura Municipal de Itapetinga.
No início da sua fala, Renan Coelho lamentou o falecimento da professora aposentada da rede estadual Aída Ferraz, uma das fundadoras da APLB Sindicato em Itapetinga.
Sobre a crise sanitária, Renan Coelho disse que a pandemia da Covid-19 afetou a vida das pessoas em todo o mundo, bem como diversos setores, dentre eles a educação. Ele ressaltou que uma das principais estratégias que têm sido adotadas por autoridades é a recomendação de isolamento social, com o objetivo de prevenir a propagação do vírus.
Segundo o dirigente sindical, a APLB apoia essa medida e tem como principal bandeira a preservação da vida. Assim, defende que o maior foco, nesse momento, deve ser o cuidado com a vida, e todos os demais encaminhamentos devem estar alinhados a esse princípio.
Ele criticou o desligamento de contratados da educação, entre eles professores e funcionários de escola, justamente nesse momento que classificou como difícil e de incertezas. “Diante da pandemia, o que nós estamos mais preocupados neste momento é com a questão da sobrevivência e da vida desses trabalhadores da educação”, declarou.
Conforme Renan Coelho, a Administração alegou que o desligamento se deu para que os contratados pudessem fazer o cadastro no Auxílio Emergencial do Governo Federal. “E, até o momento, nós temos conversado com muitos desses profissionais que foram demitidos e eles não conseguiram ter acesso à medida emergencial”, revelou.
A presidenta Naara Duarte (PSC) colocou a estrutura da Câmara à disposição da Comissão de Educação e da APLB Sindicato para realizar uma reunião ou audiência pública com a finalidade de ampliar a discussão sobre o assunto e encontrar soluções para contornar os problemas enfrentados pela categoria.
“O que a gente quer propor aqui nesta manhã é que a gente pode sentar, sim, com os vereadores, com a Comissão Jurídica da Prefeitura, com o Jurídico do Sindicato, para a gente procurar uma medida”, afirmou Renan Coelho.
ASCON/CÂMARA