O telefone toca, uma equipe de médicos, auxiliares e motorista é acionada; a ambulância liga o giroflex e sai abrindo caminho pelas ruas da cidade. O trânsito, quase sempre tumultuado, é outro obstáculo para a equipe do SAMU-192. Enquanto estão indo para o local da “ocorrência” no rádio acompanham chamadas e orientações, a cabine do motorista de ambulância não é um ambiente qualquer.Todas as equipes do SAMU-192 trabalham em sistema de plantão, com cobertura por 24 horas, todos os dias da semana, Tudo isso demanda atenção, tempo, mão-de-obra e muito dinheiro público. Ocorre que boa parte da população brasileira gosta de praticar o trote telefônico.

( Leia Matéria Completa)A maioria são crianças e jovens que não foram orientados pelos pais de que esse tipo de atitude desrespeitosa é crime previsto no Código Penal Brasileiro com pena prevista de detenção de um a seis meses, ou multa.Apesar dos atendentes passarem por treinamentos para regulação das chamadas, o número de ligações falsas continua desafiando o bom senso e a paciência de quem precisa do serviço.

Brincadeira de mau gosto

Para quem faz pode ser uma simples brincadeira, mas para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, SAMU/192, os trotes representam uma grande perda de tempo, dinheiro e até vidas. Os profissionais que atendem os telefonemas já estão treinados para diferenciar as situações, mas mesmo assim, as “brincadeiras de mau gosto” atrapalham o trabalho das telefonistas, que perdem tempo quando poderiam estar prestando atendimento a pessoas que realmente necessitam.