ITC: O Dia da Bandeira e do Empreendedorismo Feminino é comemorado em 19 de novembro
A comemoração da bandeira recorda o dia 19 de novembro de 1889, data em que a bandeira republicana nacional foi instituída como a bandeira oficial do Brasil.
A Bandeira do Brasil simboliza a pátria e a união entre os estados e desde o início serviu para aumentar o sentimento de união entre todos os brasileiros.
A história do Dia da Bandeira do Brasil
No dia 19 de novembro de 1889, o recém-instalado governo republicano do Brasil trocou a antiga bandeira imperial, que vigorou durante 67 anos, pela bandeira da República.
A nova bandeira, desenhada pelo pintor brasileiro Décio Rodrigues Villares, foi inspirada na bandeira do império, que havia sido desenhada pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret.
A bandeira do Brasil manteve o retângulo verde e o losango amarelo, com algumas alterações. A Faixa branca, onde se lê “Ordem e Progresso”, e 21 estrelas numa esfera azul foram inseridas na criação da nova bandeira.
No dia 11 de maio de 1992 a bandeira brasileira passou a ter 27 estrelas, no lugar de 22, de forma a incluir os novos estados da federação, como prevê a Lei n. 8.421, de 11.05.1992, que determina que os novos estados devem ser representados por estrelas.
Atividades para o Dia da Bandeira
Normalmente, para celebrar esta data, escolas, clubes, órgãos governamentais e demais instituições públicas e privadas organizam desfiles ou eventos que visam manifestar o patriotismo e amor pela nação brasileira.
Neste dia, é interessante hastear a bandeira e entoar o seu hino. Além disso, há diversas atividades que podem ser desenvolvidas de acordo com a faixa etária trabalhada.
Qual o significado das cores da bandeira nacional?
As cores oficiais da bandeira brasileira são o verde, amarelo, azul e branco, cada qual com um significado distinto:
- o branco significa o desejo pela paz;
- o azul simboliza o céu e os rios brasileiros;
- o amarelo simboliza as riquezas do país;
- o verde simboliza as matas (a rica floresta brasileira).
No entanto, as cores verde e amarelo já estavam presentes na antiga bandeira brasileira imperial. O verde significava a Casa de Bragança, de Dom Pedro I, e o amarelo, a Casa dos Habsburgos, de Dona Leopoldina.
Dia do Empreendedorismo Feminino
Em 19 de novembro comemora-se o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, uma iniciativa das Nações Unidas em parceria com diversas instituições globais de incentivo às mulheres que criam e comandam seus próprios negócios. A data é simbólica e faz parte de uma campanha contra a desigualdade de gênero no mercado de trabalho. E mais do que isso: trata-se de um convite para refletirmos sobre os avanços e os desafios que ainda persistem no caminho de mulheres que desejam empreender seus próprios negócios.
De acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2018, 43% dos lares brasileiros são sustentados por mulheres. A pesquisa aponta que apenas o número de empreendedoras nascentes — com até três meses de atividade — subiu. Já o de novas empreendedoras, que têm de 3 meses a 3,5 anos de operação, caiu 35%.
Os desafios para o empreendedorismo feminino
As mulheres passam por dificuldades para serem reconhecidas em um mercado majoritariamente masculino. Isso acontece também quando precisam acessar crédito para manter suas ideias e projetos.
De acordo com o Sebrae, as mulheres têm um nível de inadimplência ligeiramente mais baixo do que os homens (3,7% contra 4,2%). Apesar disso, elas tendem a ter mais dificuldade de acessar crédito para os seus negócios. o valor médio de empréstimos concedidos às empreendedoras é de cerca de R$ 13 mil a menos que a média dada aos homens.
Há também um grande desafio em relação à natureza dos empreendimentos liderados por mulheres. Embora tenha havido um aumento no número de negócios, grande parte deles se concentra na chamada economia de subsistência. São iniciativas voltadas para o consumo ou serviços, mas pouco intensivas em tecnologia ou inovação. É o que mostra a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Segundo o estudo, 55% das empreendedoras trabalham em suas próprias casas, em atividades como beleza, moda e alimentação. Áreas com participação feminina em ciência, tecnologia, engenharia e matemática ainda são baixas.
Muitas ideias de várias mulheres passam despercebidas pela simples falta de oportunidade e investimento. Esta é uma barreira que precisamos quebrar se queremos que o empreendedorismo feminino avance.