Mulher com fome se ajoelha e chora ao receber comida levada por empresário
A fome jamais será notícia boa, mas a solidariedade é sim! E o trabalho do empresário Romeirik Gomes, 38 anos, é de encher nosso coração de amor. Ele dedica parte do tempo para transformar um pouco a vida de famílias que vivem em situação de fome, principalmente ao Norte de Minas Gerais.
Romeirik acredita na missão e tem sua motivação para levar ajuda a outras pessoas. “Percebi que fazer o bem é a melhor maneira de aprender”, disse em entrevista ao Só Notícia Boa.
E uma das histórias que o Romeirik ajudou a transformar um pouquinho, viralizou. Ele foi surpreendido pela Dona Andrea, mãe de 3 filhos pequenos, que teve uma reação emocionante ao receber a ajuda do empresário: “Eu não estou brincando, eu não tenho encomenda [para receber]”, comentou a mãe, ao ver o empresário com uma cesta básica e algumas caixas de chocolate. Em seguida, Dona Andrea se ajoelhou, chorou e emocionou muita gente nas redes sociais.
A mãe ainda questionou como iria pagar pela “encomenda” que estava sendo entregue. Se a pergunta foi linda, a resposta mais ainda:
“Se você lembrar de nós na sua oração, já está mais que bem pago”, respondeu Romeirik.
O empresário ainda se emociona ao lembrar da dona Andrea. Ela estava trabalhando, limpando o chão de terra batida e não acreditou quando ele chegou com os alimentos.
Dura realidade
A dura realidade dessa mãe é algo visto com frequência em muitas casas no Norte de Minas Gerais, considerada uma das mais pobres do Brasil.
Na última vez que esteve por lá, Romeirik levou, junto com os voluntários, cestas básicas e itens de higiene pessoal.
No entanto, ele lembra que essa é apenas uma pequena ajuda. As famílias precisam de muito mais.
“Aquela região precisa de muita ajuda. Precisam de alimento, roupas, estudo. Já na estrada de terra, é possível ver a dificuldade deles de viverem do plantio. É uma região muito seca”, explicou o empresário.
Os moradores do Norte de Minas sobrevivem da pequena agricultura. Sendo que, infelizmente, eles não são assistidos – como deveriam – pelo governo e não possuem também um auxílio ou suporte para que possam estudar e viver bem com o plantio.
São mães, crianças e idosos que moram em casas de taipas ou inacabadas, sem o mínimo para viver dignamente.
Por Monique de Carvalho / Só Notícia Boa