Ainda de acordo com a PF, o preso será interrogado na delegacia da Polícia Federal, passará por audiência de custódia e depois será encaminhado ao sistema prisional.
Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, mora em Catalão, no sudeste de Goiás, e era considerado foragido.
Apesar das investigações sobre os ataques às sedes dos Três Poderes serem conduzidas pela Polícia Federal, a Polícia Civil de Goiás informou que recebeu informações anônimas sobre o paradeiro de Antônio.
“A Polícia Civil de Catalão recebeu duas ligações na terça-feira pela manhã, de maneira anônima, nas quais duas pessoas diziam que sabiam quem era o indivíduo que havia danificado aquele objeto nas manifestações em Brasília. A Polícia Civil realizou uma checagem nos nossos sistemas internos, conferimos a existência desse indivíduo com o nome completo, com todos os seus dados e registros”, explicou o delegado Jean Carlos Arruda em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.
De acordo com os investigadores, o carro de Antônio Cláudio saiu de Catalão no dia 1º de janeiro e chegou em Brasília na madrugada do dia 2. Após os atos golpistas, o veículo retornou para Catalão.
Imagens das câmeras de segurança do Palácio do Planalto flagraram o momento em que Antônio joga a peça histórica no chão. Antônio tem passagens pela polícia por tráfico de drogas, em 2017, e por receptação, em 2014, mas os processos foram arquivados.
Relógio raro
O relógio Balthazar Martinot é do século 17 e foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. A peça foi desenvolvida por Martinot, que era relojoeiro de Luís XIV, que foi rei da França entre os séculos 17 e 18. Atualmente, existe apenas um relógio desse autor, cujo modelo está exposto no Palácio de Versailles, na França.